É possível pegar absorvente de graça na Farmácia Popular?
A população em situação de vulnerabilidade pode ter acesso a absorventes gratuitos. A iniciativa faz parte do Programa de Proteção e Promoção da Saúde e Dignidade Menstrual do Governo Federal. O acesso ao item de higiene é realizado através da Farmácia Popular.
Há mais de 31 mil farmácias credenciadas que podem fazer a distribuição dos absorventes em todos os estados.
A oferta de absorventes é realizada para estudantes da rede pública de baixa renda, pessoas em situação de rua ou em vulnerabilidade extrema, como também para a população recolhida em unidades do sistema prisional.
O Programa de Proteção e Promoção da Saúde e Dignidade Menstrual do Governo Federal também apresenta estratégias para a conscientização da população, bem como a qualificação técnica de agentes públicos, para a abordagem de temas como a primeira menstruação, prevenção de infecções, doenças e combate aos estigmas que envolvem esta condição.
Quem pode conseguir absorventes gratuitos na Farmácia Popular?
Podem ter acesso ao programa pessoas com idade entre 10 e 49 anos que estão inscritas no Cadastro Único do Governo Federal, CadÚnico.
Além disso, também é preciso estar em uma das seguintes situações:
- Estar em situação de rua, sem limite de renda;
- Encontrar-se em situação de vulnerabilidade social extrema (renda familiar mensal de até R$ 218 por pessoa);
- Ser estudante da rede pública de ensino e de baixa renda (meio salário mínimo).
Para retirar os absorventes é preciso apresentar a autorização emitida no aplicativo Meu SUS digital, além de levar um documento de identidade com foto e CPF.
Se tiver dificuldades de acessar o programa você pode conseguir ajuda na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. Na unidade os profissionais poderão oferecer orientações e, se for necessário, imprimir a autorização do Programa Dignidade Menstrual para a pessoa.
Além disso, há outros canais disponíveis para o auxílio, como o Disque Saúde 136; os Centros de Referência da Assistência Social – CRAS e CREAS; escolas da rede pública de ensino fundamental ou médio, sejam elas municipais, estaduais ou federais; Centros POP, centros de acolhimento e Consultórios na Rua; além de outros estabelecimentos públicos que atendam mulheres e pessoas em situações de vulnerabilidade social.