O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é um direito dos trabalhadores formais com carteira assinada. As empresas devem depositar mensalmente 8% do salário do empregado em uma conta específica, sem descontar esse valor do pagamento do trabalhador.
Quando um empregado sai da empresa, os depósitos do FGTS deixam de ser feitos, resultando em uma conta inativa. No entanto, mesmo inativa, a conta continua a render juros e correção monetária. Dependendo do motivo pelo qual o trabalhador saiu da empresa, ele pode ou não ter direito de sacar o dinheiro acumulado imediatamente. A seguir, vamos entender melhor esses detalhes.
Um dos momentos mais comuns em que o saque das contas inativas é permitido é quando o trabalhador é demitido sem justa causa. Além disso, existem várias outras situações previstas pela lei nas quais o saque é liberado. Veja:
- Aposentadoria
- Compra da casa própria ou pagamento de dívidas imobiliárias
- Desastre natural (Saque Calamidade)
- Rescisão por falência ou morte do empregador
- Idade igual ou superior a 70 anos
- Doenças graves
- Três anos fora do regime do FGTS
- Conta com saldo inferior a R$ 80,00
Essas são apenas algumas das situações em que é permitido sacar o FGTS de contas inativas.
Como sacar os valores do FGTS?
Se você se enquadra em uma das categorias que permitem o saque do FGTS, o processo é relativamente simples e pode ser feito pelo aplicativo do FGTS (disponível para Android e iOS) ou pessoalmente, em uma agência da Caixa Econômica Federal.
Veja o passo a passo:
- Abra o aplicativo do FGTS.
- Clique na opção “Solicite seu saque 100% digital”.
- Selecione a modalidade de saque que se aplica ao seu caso.
- Complete as etapas de verificação de segurança.
- Informe uma conta bancária para o recebimento dos valores.
- Submeta os documentos necessários.
A Caixa também oferece suporte nas agências para quem prefere atendimento presencial. É importante levar toda a documentação necessária para confirmar que você se enquadra na categoria de saque.
