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O que acontece se eu não declarar o Imposto de Renda?

Todos os anos, a Receita Federal estabelece prazos para o envio da declaração de Imposto de Renda no Brasil. Cumprir com essas datas é essencial para evitar penalidades financeiras. No entanto, muitos contribuintes não cumprem o prazo, o que resulta em multas e juros adicionais.

A Receita Federal disponibiliza diversas maneiras para que os contribuintes apresentem sua declaração. Além do tradicional programa para computadores, há também o aplicativo Meu Imposto de Renda e o site oficial da Receita

O não cumprimento do prazo para envio da declaração de Imposto de Renda sujeita o contribuinte ao pagamento de uma multa. No caso das declarações que não resultam em imposto a pagar, a multa mínima é fixada em R$ 165,74.

Contudo, para os casos em que há imposto devido, a penalidade é mais significativa, podendo variar entre 1% ao mês e até 20% do valor do imposto, com a adição de juros baseados na taxa Selic, que atualmente é de 10,50% ao ano.

O contribuinte deve atentar-se aos prazos para quitar a dívida imposta pela multa. Após a entrega da declaração em atraso, há um período de 30 dias para a regularização, que é feita através do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) gerado automaticamente durante a transmissão da declaração.

Como ocorre o pagamento da multa quando há restituição a receber

Nos casos em que o contribuinte tem direito a uma restituição, o valor da multa pode ser descontado do montante a ser devolvido pela Receita Federal. Esse mecanismo é vantajoso, pois facilita a quitação da dívida sem que o contribuinte necessite realizar um pagamento adicional diretamente. 

Opções para a submissão tardia

A Receita Federal oferece múltiplas plataformas para facilitar o envio da declaração atrasada. O uso do aplicativo Meu Imposto de Renda ou acesso direto ao site oficial são opções populares, além do software clássico para computadores.

Todas as modalidades garantem segurança e simplificam o processo para que o contribuinte cumpra suas obrigações fiscais. 

Clyverton da Silva

Jornalista e revisor, especialista em benefícios.

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