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Por que as passagens aéreas estão tão caras em 2025?

O cenário global para as tarifas aéreas em 2025 aponta para um aumento nos preços das passagens em quase todas as regiões do mundo. Esta tendência, no entanto, não se aplica aos voos entre a América do Norte e a América do Sul, onde se espera uma redução nos custos.

Este panorama foi delineado em um estudo realizado pelo American Express Global Business Travel Group, que destaca variações regionais significativas nos aumentos previstos.

Apesar da expectativa de aumento, os incrementos nas tarifas devem ser mais moderados em comparação com os anos anteriores. Esta desaceleração no crescimento dos preços reflete um ajuste após os aumentos acentuados observados no período pós-pandemia.

O relatório anual do grupo sobre custos de viagens corporativas sugere que os preços das passagens continuarão a ser influenciados por fatores como custos operacionais elevados e interrupções na cadeia de suprimentos.

Previsões para a América do Sul

Na América do Sul, o estudo projeta um aumento de 3,6% nas tarifas de voos domésticos na classe econômica e um aumento mais modesto de 0,3% na classe executiva. A Argentina, em particular, deve experimentar uma elevação nos preços devido à volatilidade econômica e mudanças no mercado interno.

No Brasil, o setor aéreo passou por transformações significativas em 2024, com a recuperação judicial da Gol e novos investimentos em combustíveis sustentáveis de aviação.

Curiosamente, as passagens entre a América do Sul e a América do Norte são as únicas que devem apresentar uma redução significativa, com uma queda de 8% na classe econômica e 1% na classe executiva. Este fenômeno contrasta com a tendência global de aumento e pode ser atribuído a fatores específicos das rotas entre essas regiões.

Fatores que impulsionam o aumento das tarifas aéreas

Vários fatores contribuem para o aumento das tarifas aéreas em 2025. Entre eles, destacam-se o aumento dos salários e a escassez de pessoal, especialmente em meio a disputas trabalhistas na América do Norte. Além disso, o custo do combustível continua a ser um fator crítico, exacerbado por tensões geopolíticas em curso.

As companhias aéreas também estão introduzindo novas sobretaxas e investindo em melhorias de serviços, como salas de espera em aeroportos e assentos mais confortáveis.

Clyverton da Silva

Jornalista e revisor, especialista em benefícios.

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