O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem enfrentado desafios significativos ao tentar modernizar seus serviços através da digitalização. A ideia de disponibilizar o acesso aos serviços previdenciários por meio de aplicativos móveis foi uma tentativa de alinhar a instituição às inovações tecnológicas. No entanto, essa transição não tem sido tão eficaz quanto o esperado, resultando em uma série de problemas operacionais.
Embora a digitalização tenha sido vista como uma solução para melhorar a eficiência do INSS, a realidade é que muitos dos problemas persistem. A instituição continua a enfrentar críticas por sua incapacidade de atender de forma eficaz os beneficiários, resultando em longas filas de espera e insatisfação generalizada.
Além disso, o INSS permanece como um dos maiores réus na Justiça brasileira, frequentemente condenado por danos morais devido a falhas em seu atendimento.
Exclusão digital
A implementação de ferramentas digitais pelo INSS não levou em consideração a exclusão digital que afeta uma parte significativa da população brasileira. Muitos cidadãos não têm acesso à internet ou não possuem habilidades para utilizar as tecnologias disponíveis, o que os impede de acessar os serviços previdenciários de forma eficaz. Isso resulta em uma desigualdade de oportunidades e aumenta a exclusão social.
O Brasil enfrenta altos níveis de desigualdade social. Pessoas que não conseguem acessar ou utilizar os serviços digitais do INSS ficam desassistidas, o que impacta negativamente sua qualidade de vida.
A robotização do atendimento no INSS foi implementada com a intenção de melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços.
