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Governo assina decreto e barra vários cursos na modalidade EAD

O governo brasileiro implementou uma nova política para a educação a distância (EAD), impactando significativamente o ensino superior no país. O decreto, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estabelece diretrizes específicas para cursos de medicina, direito, odontologia, enfermagem e psicologia, que agora devem ser oferecidos exclusivamente de forma presencial.

Além disso, o decreto permite que outros cursos da área de saúde e licenciaturas sejam oferecidos em formatos presencial ou semipresencial. O Ministério da Educação (MEC) destaca que o foco principal é a valorização dos professores e a garantia de infraestrutura adequada, promovendo uma formação rica e integral para os estudantes, independentemente da modalidade de ensino.

Principais mudanças na EAD

Entre as principais mudanças introduzidas pela nova política, destaca-se a limitação do número de alunos por professor em aulas online ao vivo, com um máximo de 70 estudantes por mediador pedagógico. Essa medida busca valorizar os profissionais da educação e melhorar a qualidade do ensino.

Além disso, foi criado o modelo semipresencial, que combina atividades presenciais e virtuais ao vivo, promovendo uma experiência de aprendizado mais equilibrada.

Os polos de EAD agora são reconhecidos como espaços acadêmicos de apoio, devendo atender a requisitos mínimos de infraestrutura física e tecnológica. Isso inclui salas de coordenação, ambientes de estudo, laboratórios e acesso à internet.

O decreto também proíbe o compartilhamento de polos entre diferentes instituições de ensino superior, garantindo que cada instituição mantenha padrões de qualidade específicos.

Como será a avaliação nos cursos EAD?

Uma das determinações do novo decreto é a exigência de pelo menos uma avaliação presencial por disciplina, que deve representar a maior parte da nota final. Essa mudança visa assegurar que os estudantes tenham um domínio adequado do conteúdo, mesmo em cursos predominantemente a distância.

O controle de frequência dos estudantes também se torna obrigatório, reforçando o compromisso com a qualidade do ensino.

Clyverton da Silva

Jornalista e revisor, especialista em benefícios.

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