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Ficamos chocados com esta nova doença mortal transmitida por mosquitos no Brasil

A Febre Oropouche é uma doença viral transmitida principalmente por mosquitos. Este vírus é endêmico em algumas regiões tropicais e subtropicais, onde os mosquitos que carregam o vírus são comuns. O ciclo de transmissão envolve dois principais modos: o ciclo silvestre e o ciclo urbano.

No ciclo silvestre, animais como macacos e bichos-preguiça são os principais hospedeiros, enquanto no ciclo urbano, os humanos se tornam os principais portadores do vírus.

O mosquito Culicoides paraenses, conhecido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora, é o vetor mais significativo no ciclo silvestre. Já no ciclo urbano, além do maruim, o mosquito Culex quinquefasciatus, comum em áreas urbanas, pode ocasionalmente transmitir o vírus. A transmissão ocorre quando um mosquito infectado pica uma pessoa, passando o vírus para a corrente sanguínea.

O Brasil tem registrado um aumento significativo nos casos de Febre Oropouche nos últimos anos. Em 2025, o país já acumulou mais de 10.076 casos, representando um aumento de 56% em relação ao ano anterior. 

Mosquito maruim transmissor da Febre do Oropouche (FO). — Foto: Fiocruz

Sintomas da Febre Oropouche

Os sintomas da Febre Oropouche são bastante semelhantes aos de outras doenças virais, como a dengue e a chikungunya. Os pacientes frequentemente relatam dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, além de náuseas e diarreia. Estes sintomas podem surgir de forma repentina e durar de quatro a sete dias.

Em casos raros, a doença pode evoluir para complicações mais graves, como meningite ou encefalite, que afetam o sistema nervoso central.

Devido à semelhança dos sintomas com outras doenças, o diagnóstico pode ser desafiador. É crucial que qualquer pessoa que apresente esses sintomas procure atendimento médico para uma avaliação adequada e acompanhamento.

Existe tratamento para a Febre Oropouche?

Atualmente, não há um tratamento específico para a Febre Oropouche. Assim como em outras doenças virais, o tratamento é focado no alívio dos sintomas. Recomenda-se que os pacientes descansem, mantenham-se hidratados e utilizem medicamentos para aliviar a dor e a febre, sempre sob orientação médica. A vigilância médica é importante para monitorar possíveis complicações.

Medidas preventivas são fundamentais para evitar a infecção. Estas incluem evitar áreas infestadas por mosquitos, usar roupas que cubram a pele e aplicar repelentes. Manter o ambiente doméstico livre de criadouros de mosquitos, como água parada, também é uma prática essencial para a prevenção.

Clyverton da Silva

Jornalista e revisor, especialista em benefícios.

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