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Aumento na conta de energia elétrica de junho preocupa brasileiros

Neste mês de junho, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a aplicação da bandeira tarifária vermelha, patamar 1, nas contas de luz. Esta decisão foi tomada devido à redução no volume de chuvas, o que impactou a geração de energia nas hidrelétricas.

Com isso, os consumidores terão um acréscimo de R$ 4,46 para cada 100 kWh consumidos.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para indicar o custo real da geração de energia no Brasil. Quando a produção hidrelétrica é insuficiente, é necessário acionar termelétricas, que possuem um custo mais elevado e um impacto ambiental significativo. As bandeiras tarifárias são divididas em verde, amarela e vermelha, com diferentes patamares de cobrança adicional.

Como funciona o sistema de bandeiras tarifárias

O sistema de bandeiras tarifárias foi implementado para informar os consumidores sobre as condições de geração de energia e seus custos associados. As bandeiras são classificadas em:

  • Bandeira Verde: Condições favoráveis de geração, sem acréscimo na conta.
  • Bandeira Amarela: Condições menos favoráveis, com taxa extra de R$ 1,88 a cada 100 kWh.
  • Bandeira Vermelha – Patamar 1: Acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 kWh.
  • Bandeira Vermelha – Patamar 2: Acréscimo ainda maior, de R$ 7,50 a cada 100 kWh.

Em junho, a bandeira vermelha no patamar 1 foi adotada como um alerta sobre o cenário hidrológico e energético do país.

Principais vilões do consumo de energia em casa

O consumo de energia em residências é fortemente influenciado por alguns aparelhos. O chuveiro elétrico é o maior responsável pelo aumento na conta de luz, seguido pela geladeira, que consome energia de forma constante. O uso de ventiladores e ar-condicionado também impacta significativamente o consumo.

Para economizar energia, é importante adotar práticas como reduzir o tempo de banho, utilizar a posição “verão” no chuveiro e evitar abrir a geladeira sem necessidade. Além disso, o uso de ventiladores em ambientes bem ventilados e o ajuste adequado da temperatura do ar-condicionado podem ajudar a reduzir o consumo.

Clyverton da Silva

Jornalista e revisor, especialista em benefícios.

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