A Caixa Econômica Federal está liderando uma iniciativa crucial para a inclusão financeira no Brasil. No último mês, a entidade concluiu testes bem-sucedidos da tecnologia Drex off-line. Este projeto visa beneficiar milhões de brasileiros que não têm acesso à internet.
A solução permite que transações financeiras sejam realizadas remotamente, utilizando reais digitais em cartões físicos. A novidade oferece uma alternativa para comunidades com infraestrutura insuficiente.
O Drex utiliza uma infraestrutura robusta que permite transações em áreas remotas. Durante testes realizados em uma cidade no Pará, pessoas locais usaram cartões Drex para efetuar compras, sem depender da internet. Isso proporciona uma opção valiosa para locais onde o sistema bancário tradicional é inacessível.
Blockchain
A fundamentação do Drex envolve uma forte parceria com grandes empresas de tecnologia, o que assegura segurança nas transações. A tecnologia de registros distribuídos permite que o Drex opere independentemente da internet, ampliando o alcance das operações financeiras.
Tanto o Banco do Brasil quanto outros parceiros estão investindo na implementação dessa inovação, criando um ecossistema mais seguro para transações.
Além do Pix
O Drex complementa o Pix, sem substituí-lo, expandindo a inclusão financeira. As duas soluções, juntas, incentivam a competitividade no mercado financeiro. O Drex, com seu potencial, está atraindo interesse de bancos e startups. Relatórios indicam que ele pode transformar o uso do dinheiro no Brasil, oferecendo novas oportunidades para negócios e consumidores.
Os testes de campo do Drex indicaram eficácia nas transações seguras sem conexão convencional. O próximo passo é expandir essa tecnologia para outras regiões do Norte e Nordeste. O Banco Central espera que o Drex off-line esteja disponível em 2025.