Canetas milagrosas prometem emagrecimento rápido. Entenda!
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso do medicamento Mounjaro para o tratamento da obesidade. Fabricado pela farmacêutica Lilly, o Mounjaro já era utilizado para diabetes tipo 2. A decisão, publicada no Diário Oficial da União em 9 de junho, amplia as possibilidades terapêuticas para pacientes obesos com comorbidades como hipertensão e colesterol alto.
O medicamento é administrado por meio de canetas injetáveis, usadas semanalmente, e tem mostrado eficácia substancial na redução de peso.
A inclusão de medicamentos como o Mounjaro pode transformar o combate à obesidade no Brasil. A aprovação traz novas oportunidades para quem busca controle de peso com efetividade comprovada. O medicamento é uma alternativa viável e segura.
Tratamento da obesidade
O Mounjaro vem se destacando no campo da endocrinologia. Estudos revelam que, com doses de 2,5 mg e 5 mg, o medicamento pode levar a uma redução de até 25% do peso corporal em alguns casos. A tirzepatida, presente no Mounjaro, age sobre dois hormônios diferentes, GLP-1 e GIP, um diferencial em relação a outros medicamentos disponíveis, ampliando sua eficácia.
Outro medicamento aprovado pela Anvisa para a perda de peso é o Wegovy (semaglutida). Enquanto ambos apresentam resultados importantes, a tirzepatida do Mounjaro é especialmente notável por seu duplo mecanismo de ação, capacitando um tratamento personalizado e mais abrangente para os pacientes.
Desafio do acesso
Apesar da eficácia, o acesso ao Mounjaro é um desafio, principalmente pelo custo elevado. Com preços entre R$ 1,4 mil e R$ 2,3 mil por caixa, o preço pode restringir o acesso a muitos pacientes que podem se beneficiar do tratamento. A Anvisa também impõe a retenção da receita médica para a compra, uma medida importante para controle e segurança.
Além dos custos, a alta demanda por esse tipo de medicamento causa preocupações sobre sua disponibilidade contínua.