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Bilhete único de transporte de idosos pode ser bloqueado. Entenda!

O Bilhete Único da Pessoa Idosa é um benefício oferecido aos cidadãos com 65 anos ou mais, garantindo a gratuidade no transporte público em diversas cidades do Brasil. Para aqueles com idades entre 60 e 64 anos, o acesso gratuito é possível através do Bilhete Único comum. 

No entanto, muitos beneficiários desconhecem as regras e condições que podem levar ao bloqueio ou cancelamento do Bilhete Único da Pessoa Idosa. A SPTrans, responsável pela gestão do transporte público em São Paulo, divulgou informações importantes sobre as situações que podem resultar na suspensão do benefício.

Razões para o bloqueio do Bilhete Único da Pessoa Idosa

O Bilhete Único da Pessoa Idosa é um documento pessoal e intransferível. Isso significa que ele deve ser utilizado exclusivamente pelo titular. Caso um agente de fiscalização identifique o uso indevido do cartão, ele pode ser retido e posteriormente destruído.

Além disso, o bloqueio pode ocorrer sem abordagem direta, através da análise de imagens captadas pelas câmeras de biometria facial presentes nos transportes públicos, como metrô, CPTM ou ônibus.

De acordo com a SPTrans, quando o uso indevido é constatado, o agente retém o cartão e emite um “Auto de Retenção”, que contém orientações sobre como o titular pode proceder para reaver o benefício. O uso por terceiros ou de forma irregular é uma das principais causas para o bloqueio do cartão.

O que acontece após o bloqueio do cartão?

Quando o Bilhete Único da Pessoa Idosa é bloqueado, o direito ao benefício fica suspenso por um período de 180 dias. Após esse prazo, uma nova via do cartão é emitida e enviada pelo Correio para o endereço registrado no sistema. É importante que os beneficiários mantenham seus dados atualizados para garantir o recebimento do novo cartão.

A SPTrans reforça a importância de utilizar o Bilhete Único de forma correta e apenas pelo titular. O uso indevido não apenas resulta na suspensão do benefício, mas também pode acarretar em penalidades adicionais para o infrator.

Clyverton da Silva

Jornalista e revisor, especialista em benefícios.

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