O Crédito do Trabalhador é uma iniciativa do governo brasileiro que visa oferecer crédito consignado a trabalhadores com carteira assinada, incluindo empregados domésticos, trabalhadores rurais e microempreendedores individuais (MEI). Este programa foi implementado para ajudar os trabalhadores a obterem crédito com taxas de juros mais competitivas, utilizando a segurança do desconto em folha de pagamento.
Até a última quinta-feira, dia 27, o programa já havia movimentado mais de R$ 1,28 bilhão em empréstimos, com um número significativo de contratos firmados em poucos dias. O objetivo é proporcionar uma alternativa mais acessível ao crédito rotativo do cartão, permitindo que os trabalhadores melhorem sua saúde financeira.
Como funciona o Crédito do Trabalhador
O processo para obter o Crédito do Trabalhador é realizado através do aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, disponível para Android e iOS. Os trabalhadores interessados devem autorizar as instituições financeiras habilitadas a acessarem seus dados, como nome, CPF, salário e tempo de empresa. Após essa autorização, as ofertas de crédito são enviadas ao trabalhador em até 24 horas.
As parcelas do empréstimo são descontadas diretamente na folha de pagamento do trabalhador, respeitando a margem consignável de 35% do salário. Em caso de demissão, o trabalhador pode optar por utilizar parte do saldo do FGTS ou a multa rescisória para quitar o empréstimo.
Como garantir o pagamento do empréstimo em caso de demissão
Em caso de demissão, o trabalhador tem a opção de utilizar até 10% do saldo do FGTS ou até 100% da multa rescisória como garantia para quitar o empréstimo. No entanto, essa utilização não é obrigatória, e o trabalhador pode decidir se deseja ou não oferecer essas garantias.
Se ainda houver saldo do empréstimo após a utilização dessas garantias, o valor remanescente será cobrado no próximo vínculo de emprego do trabalhador, garantindo que o pagamento seja realizado de forma justa e equilibrada.
