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Dono do iFood está revoltado com este acontecimento envolvendo seus concorrentes

O setor de delivery no Brasil está passando por uma transformação significativa, impulsionada por investimentos bilionários e estratégias agressivas de novos competidores. Empresas como Meituan, 99 e Rappi estão entrando no mercado com propostas inovadoras, desafiando a liderança do iFood.

Nos últimos anos, o iFood consolidou-se como a principal plataforma de delivery no Brasil, mas a chegada de novos players está sacudindo o mercado. Com promessas de taxas zeradas e investimentos robustos, essas empresas buscam conquistar tanto os restaurantes quanto os consumidores, oferecendo condições mais vantajosas e preços mais acessíveis.

Estratégias dos novos concorrentes

A Meituan, gigante chinesa avaliada em mais de R$ 600 bilhões, anunciou sua entrada no Brasil com a marca Keeta, prometendo investir R$ 5,6 bilhões nos próximos cinco anos. Embora a data de estreia ainda não tenha sido definida, a expectativa é alta.

Já a 99, controlada pelo grupo chinês Didi, relançou a 99 Food, prometendo isenção de comissões para restaurantes por dois anos, como parte de um plano de transformação em um super aplicativo.

O Rappi, por sua vez, anunciou a isenção de taxas para novos restaurantes cadastrados no modelo full service, onde a empresa se responsabiliza pela logística da entrega. A promessa é estender esse benefício a todos os parceiros já existentes, buscando assim aumentar sua competitividade no mercado.

Como o iFood está reagindo a essa nova concorrência?

Em resposta ao avanço dos concorrentes, o iFood lançou uma campanha de reposicionamento, buscando se transformar em um hub de conveniência multissetorial. A empresa pretende expandir seus serviços para além das refeições, incluindo mercados, farmácias e pet shops. 

Atualmente, o iFood cobra comissões que variam de 12% a 23% sobre o valor do pedido, além de taxas adicionais.

O iFood argumenta que o mercado já é competitivo e nega deter mais de 90% do setor. A empresa afirma que uma parte significativa dos pedidos de delivery ainda é feita por meio de outros canais, como WhatsApp e aplicativos próprios dos restaurantes.

Clyverton da Silva

Jornalista e revisor, especialista em benefícios.

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