Este dado sobre desigualdade social no Brasil vai te deixar revoltado
A desigualdade de renda no Brasil continua a ser um tema de grande relevância, especialmente quando se observa a diferença entre os mais ricos e os mais pobres. Segundo dados recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a renda média mensal do grupo dos 1% mais ricos é 36,2 vezes maior que a dos 40% com menores rendimentos.
O rendimento mensal real domiciliar per capita, que é a média da renda mensal corrigida pela inflação de todos os moradores de um domicílio, revela que o 1% mais rico teve um aumento de 0,9% em 2024, atingindo R$ 21.767.
Em contraste, os 40% mais pobres experimentaram um crescimento significativo em sua renda, alcançando R$ 601, um aumento de 9,3% em relação ao ano anterior. Este crescimento é atribuído a fatores como o dinamismo do mercado de trabalho e a implementação de programas sociais.
Como a desigualdade afeta diferentes grupos sociais
A análise dos dados da PNAD Contínua mostra que, embora a desigualdade ainda seja marcante, houve melhorias na renda dos grupos mais pobres. Entre os 5% mais pobres, a renda média subiu para R$ 154, um aumento de 17,6% em relação a 2023.
Já para os 10% mais ricos, a renda média foi de R$ 8.034, representando 13,4 vezes o rendimento dos 40% mais pobres. Apesar de a diferença ainda ser grande, essa foi a menor variação desde 2012.
O crescimento na renda dos mais pobres pode ser visto como um reflexo de políticas públicas eficazes e de um mercado de trabalho mais aquecido. No entanto, a concentração de renda ainda é uma realidade, e o índice de Gini, que mede a desigualdade, atingiu 0,506, o menor valor da série histórica iniciada em 2012.