Em 1982, a cidade de Chicago foi abalada por uma série de mortes causadas por envenenamento, que ficaram conhecidas como os Assassinatos com Tylenol. Este incidente destacou falhas críticas na segurança dos medicamentos e levou a mudanças significativas nas práticas da indústria farmacêutica.
O caso envolveu cápsulas de Tylenol Extra Forte que foram contaminadas com cianeto de potássio, um veneno altamente letal. As vítimas, que incluíam pessoas de diferentes idades e perfis, consumiram o medicamento sem suspeitar do perigo, resultando em uma tragédia que chamou a atenção nacional. Um documentário sobre o caso está disponível na Netflix.
Como ocorreu a contaminação das cápsulas?
As investigações revelaram que a contaminação ocorreu após a fabricação do produto. As cápsulas foram violadas e adulteradas com cianeto, sendo depois recolocadas nas prateleiras das lojas. Este método de adulteração enganou os consumidores, que compraram o produto acreditando que estava seguro para uso.
Reações imediatas
A resposta ao incidente foi rápida e abrangente. A Johnson & Johnson, fabricante do Tylenol, tomou a decisão de retirar do mercado cerca de 31 milhões de frascos do medicamento. Esta ação foi um movimento sem precedentes que demonstrou a seriedade com que a empresa tratou a crise.
O caso recebeu ampla cobertura da mídia, aumentando a conscientização sobre a segurança dos produtos de consumo.
Principais suspeitos
James William Lewis tornou-se um dos principais suspeitos após enviar uma carta à Johnson & Johnson exigindo dinheiro para interromper os envenenamentos. Embora tenha sido preso por extorsão, ele nunca foi formalmente acusado pelos assassinatos.
Outro suspeito incluía um funcionário com conhecimento químico, mas as evidências não foram suficientes para uma acusação formal. O caso permanece sem solução até hoje.
