O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) enfrenta um desafio significativo com uma fila de espera que ultrapassa 2 milhões de pedidos para análise de benefícios. Essa situação tem gerado preocupações tanto para os solicitantes quanto para a administração pública. A fila extensa é atribuída a uma combinação de fatores que incluem greves, documentação incompleta e pedidos refeitos após negações.
O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, destacou que medidas estão sendo implementadas para reduzir o tempo de espera. Entre as estratégias adotadas, estão o uso de inteligência artificial, o remanejamento de servidores e a contratação de novos concursados.
Principais fatores que contribuem para a fila do INSS
Três fatores principais têm sido identificados como responsáveis pelo aumento na fila de espera do INSS. Em primeiro lugar, a greve dos servidores no segundo semestre de 2024 impactou diretamente a capacidade de processamento dos pedidos.
Em segundo lugar, muitos requerentes apresentam documentação incompleta, o que atrasa a análise dos casos. Por último, há um número significativo de pedidos refeitos após serem inicialmente negados, o que contribui para o acúmulo de solicitações.
Medidas tomadas para melhorar a situação
Além do uso de inteligência artificial, o INSS está adotando outras medidas para melhorar a eficiência do processamento de pedidos. O remanejamento de servidores é uma estratégia que visa alocar recursos humanos de forma mais eficaz, direcionando-os para áreas com maior demanda.
A contratação de novos concursados também é uma medida importante, pois aumenta a capacidade de atendimento do instituto. Essas ações, combinadas, têm o potencial de reduzir significativamente o tempo de espera para os solicitantes.
