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Governo surpreende e cria nova modalidade de ensino no Brasil

O Ministério da Educação (MEC) do Brasil introduziu uma nova política para a educação a distância, destacando a modalidade semipresencial como uma inovação significativa. Este formato educacional combina atividades presenciais e a distância, oferecendo uma abordagem híbrida que visa equilibrar a flexibilidade do ensino remoto com a interação direta e prática do ensino presencial.

A modalidade semipresencial é caracterizada por incluir uma carga horária obrigatória de atividades presenciais, como estágios e práticas laboratoriais, além de atividades síncronas mediadas, que são interativas e envolvem grupos reduzidos.

Este modelo é distinto da Educação a Distância (EaD) tradicional, que prioriza a carga horária a distância, limitando as atividades presenciais a apenas 20% do total.

Regras para cursos específicos

O decreto do MEC estabelece que cursos de áreas específicas, como medicina, direito, enfermagem, odontologia e psicologia, devem ser oferecidos exclusivamente no formato presencial. Esta decisão visa garantir que a formação em áreas que exigem habilidades práticas e interações diretas com pacientes ou clientes seja realizada de maneira mais eficaz e segura.

Além disso, outros cursos da área da saúde e licenciaturas, que preparam professores para a educação básica, também não poderão ser oferecidos totalmente a distância. Estes cursos poderão ser ministrados apenas nos formatos presencial ou semipresencial, assegurando que os alunos tenham a oportunidade de desenvolver competências práticas essenciais.

Como a nova política afeta as instituições de ensino

Com a implementação da Nova Política de Educação a Distância, as instituições de ensino superior terão um prazo de dois anos para se adaptar às novas diretrizes. Durante este período, será necessário ajustar a carga horária dos cursos presenciais, que agora podem ter até 30% de sua carga ofertada a distância, uma redução em relação ao limite anterior de 40%.

É importante ressaltar que os estudantes já matriculados não serão afetados por essas mudanças. No entanto, novas matrículas deverão seguir o modelo atualizado, o que pode exigir ajustes significativos nos currículos e na infraestrutura das instituições.

Clyverton da Silva

Jornalista e revisor, especialista em benefícios.

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