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INSS monta megaoperação para devolver dinheiro a aposentados e pensionistas

Recentemente, um esquema de fraudes envolvendo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi desvendado pela Polícia Federal, revelando um desvio bilionário de recursos destinados a aposentadorias e pensões. Entre 2019 e 2024, estima-se que o prejuízo tenha alcançado a marca de R$ 6,3 bilhões. 

O novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, assumiu a responsabilidade de liderar as ações para reverter os danos causados. Em uma reunião com o Advogado-Geral da União, Jorge Messias, foram discutidas estratégias para assegurar que os aposentados e pensionistas afetados sejam devidamente compensados

Como as fraudes no INSS foram descobertas

A investigação da Polícia Federal revelou que associações que prestavam serviços a aposentados estavam cadastrando beneficiários sem autorização, utilizando assinaturas falsas para descontar mensalidades diretamente dos benefícios pagos pelo INSS. Esse esquema permitiu que valores significativos fossem desviados.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em pronunciamento, destacou a importância de processar as associações envolvidas e garantir que os lesados sejam ressarcidos. A demissão do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e a prisão de suspeitos ligados ao esquema, foram algumas das medidas imediatas tomadas para lidar com a situação.

Medidas sendo tomadas para ressarcir as vítimas

O governo federal, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), está traçando um plano para processar as associações responsáveis pelas fraudes e assegurar que os valores sejam devolvidos aos beneficiários lesados. O presidente Lula deu carta branca para que o novo presidente do INSS implemente as mudanças necessárias para reestruturar o órgão e prevenir futuros casos de fraude.

Além disso, a colaboração entre o INSS, a AGU e a Dataprev é crucial para identificar todos os afetados e calcular os valores a serem ressarcidos. 

Clyverton da Silva

Jornalista e revisor, especialista em benefícios.

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