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Multa alta para quem tem bebê reborn pode ser aplicada

Nos últimos anos, os bebês reborn têm ganhado destaque nas redes sociais e em diversas comunidades ao redor do mundo. Essas bonecas hiper-realistas, criadas para se assemelharem a bebês reais, conquistaram muitos admiradores.

No entanto, a utilização desses bonecos em situações que deveriam ser exclusivas para pessoas reais tem gerado debates acalorados e até mesmo iniciativas legislativas.

Em Londrina, a Câmara Municipal está analisando um projeto de lei que visa penalizar o uso inadequado dos bebês reborn em filas de atendimento público. A proposta, apresentada pelo vereador Santão, prevê multas significativas para aqueles que tentarem obter prioridade em serviços públicos ou privados utilizando esses bonecos.

A crescente popularidade dos bebês reborn trouxe à tona questões sobre o uso ético desses bonecos em contextos públicos. O projeto de lei em Londrina reflete uma preocupação com a integridade dos serviços de atendimento, especialmente em setores como saúde, onde a prioridade deve ser dada a quem realmente necessita.

A proposta de multa de R$ 20 mil, que dobra em casos de reincidência, busca desencorajar práticas que possam prejudicar o atendimento de crianças e outras pessoas que demandam cuidados urgentes.

Como as autoridades estão reagindo

O governo do Estado já se manifestou sobre o assunto, esclarecendo que não há atendimento para bonecas reborn na rede de saúde. Em tom de brincadeira, uma publicação nas redes sociais destacou que, apesar de serem lindos e possuírem certidões de nascimento simbólicas, os bonecos não devem ser considerados em situações de atendimento médico.

Além disso, o deputado federal Zacharias Calil apresentou um projeto semelhante na Câmara dos Deputados, propondo multas de até R$ 30 mil para quem tentar usar os bonecos para obter preferência em serviços de saúde e assentos preferenciais. 

Clyverton da Silva

Jornalista e revisor, especialista em benefícios.

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