O balão de superpressão da NASA completou sua primeira volta ao redor do globo em apenas 16 dias. Lançado de Wānaka, na Nova Zelândia, em 17 de abril deste ano, o balão é uma peça central das missões de coleta de dados em alta altitude da agência espacial americana. Este projeto, que começou em 2015, visa aprimorar a compreensão sobre as condições atmosféricas e testar novas tecnologias.
Apesar de enfrentar desafios como vazamentos e dificuldades na manutenção da altitude, a missão foi considerada um sucesso. O balão, que possui o tamanho de um estádio de futebol, é projetado para voar a uma altitude constante, o que é crucial para a coleta de dados precisos.
Como funciona o balão de superpressão da NASA
O balão de superpressão é um tipo de veículo de voo pressurizado, desenvolvido para manter uma altitude estável, independentemente das variações de temperatura entre o dia e a noite. Com um volume de 532 mil metros cúbicos, ele é capaz de realizar voos de longa duração em latitudes médias, principalmente no Hemisfério Sul.
Este design inovador permite que o balão suporte condições climáticas adversas, garantindo a continuidade das missões científicas.
Durante a missão atual, o balão transporta o High-altitude Interferometer Wind Observation (HIWIND), um instrumento que mede o vento neutro na termosfera. Esta camada da atmosfera terrestre é crucial para a compreensão das mudanças na ionosfera, que podem impactar sistemas de comunicação e navegação.
Desafios enfrentados durante a missão
Embora a missão tenha cumprido seus objetivos principais, a equipe da NASA identificou alguns problemas técnicos. Vazamentos no sistema e dificuldades na manutenção da altitude durante a noite foram observados.
Em regiões mais frias e de tempestade, o balão apresentou quedas de altitude, o que exigiu a adição de pesos extras à gôndola para estabilizar a aeronave.
Esses desafios são comuns em missões de teste e fornecem dados valiosos para futuras melhorias.
