Desde que Plutão perdeu seu status de planeta em 2006, a busca por um nono planeta no sistema solar tem sido um tópico de grande interesse entre os astrônomos. A possibilidade de um planeta ainda não identificado, situado além de Netuno, tem alimentado pesquisas e discussões na comunidade científica.
Estudos recentes sugerem que um objeto com dimensões comparáveis às de Netuno pode estar presente a uma distância extrema do Sol. Esta teoria é baseada em dados infravermelhos coletados ao longo de décadas, apontando para a existência de um potencial novo membro do nosso sistema planetário.
Pistas que indicam a presença do Planeta Nove
Os cientistas têm investigado o Cinturão de Kuiper, uma vasta região além de Netuno, repleta de corpos gelados. Observações nesta área revelaram comportamentos orbitais peculiares, que podem ser explicados pela influência gravitacional de um grande objeto ainda não visto.
Certos objetos no Cinturão de Kuiper seguem trajetórias inesperadas, sugerindo a presença de um planeta distante que os afeta.
Como seria o Planeta Nove se ele realmente existir
Se o Planeta Nove for real, ele poderia ter uma massa entre sete e dezessete vezes a da Terra, categorizando-o como um gigante de gelo, semelhante a Urano e Netuno. Devido à sua grande distância do Sol, ele teria temperaturas extremamente baixas e uma atmosfera composta principalmente de gases e gelo, refletindo pouca luz solar e tornando sua detecção um desafio.
Como as tecnologias infravermelhas ajudam na busca pelo Planeta Nove
Telescópios infravermelhos são ferramentas cruciais para detectar objetos que não são visíveis através de telescópios ópticos tradicionais. Em 1983, o Satélite Astronômico Infravermelho realizou uma varredura completa do céu, capturando uma ampla gama de dados.
Anos depois, o satélite japonês AKARI fez uma pesquisa semelhante. A comparação desses dados revelou um objeto que pode ter se movido ligeiramente, indicando um movimento lento característico de um planeta distante.
