Novo golpe ataca o CPF de brasileiros. Veja como se prevenir!
Atualmente, tem-se observado um aumento nos golpes que se aproveitam do nome da Receita Federal para enganar cidadãos. Os golpistas enviam e-mails fraudulentos que parecem ser do órgão oficial, alegando problemas com o CPF do destinatário. Essas mensagens frequentemente ameaçam com a suspensão do CPF e outras complicações financeiras se não forem resolvidas rapidamente.
Esses e-mails são projetados para parecerem legítimos, utilizando logotipos e esquemas de cores semelhantes aos da Receita Federal. Além disso, os golpistas empregam uma linguagem técnica e alarmante para induzir pânico e pressionar a vítima a agir rapidamente.
Muitas vezes, o golpe inclui a exigência de pagamento de uma falsa multa com um prazo curto para quitação.
Como identificar e-mails fraudulentos
Os e-mails fraudulentos frequentemente contêm links que levam a sites falsos, que imitam portais do governo. No entanto, a URL desses sites geralmente apresenta sinais claros de fraude, como o uso de domínios suspeitos em vez de “.gov.br”. Este detalhe é um dos principais indícios de golpe e deve ser observado atentamente antes de qualquer ação.
A Receita Federal não envia e-mails cobrando pagamentos ou solicitando informações pessoais. As comunicações oficiais são feitas apenas por canais seguros, como o Portal e-CAC e o site oficial do governo.
Quais medidas adotar para se proteger?
Para evitar cair em golpes, é importante adotar algumas medidas preventivas:
- Desconfie de mensagens suspeitas: a Receita Federal não solicita informações pessoais por e-mail ou mensagem de texto.
- Evite clicar em links desconhecidos: links maliciosos podem levar a sites falsos ou instalar programas prejudiciais no dispositivo.
- Não abra arquivos anexos: e-mails fraudulentos frequentemente contêm anexos que podem instalar vírus ou coletar informações pessoais.
- Verifique a autenticidade da comunicação: use apenas canais oficiais para interagir com a Receita Federal.
- Confira a URL antes de agir: verifique se o endereço contém “gov.br”. URLs suspeitas indicam fraude.
Além das dicas de segurança, a Receita Federal oferece a plataforma “Proteção do CPF”. Esta ferramenta impede que o CPF seja incluído de forma indesejada no quadro societário de empresas.