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Os açudes mais perigosos / Rios mais perigosos /

Com a chegada do verão, cresce a busca por refresco em rios e açudes, mas essa prática esconde riscos que podem ser fatais, principalmente em locais sem salva-vidas.

As águas aparentemente calmas podem ser traiçoeiras, escondendo correntezas e buracos que, muitas vezes, surpreendem até os mais experientes.

Em 2011, as águas internas registraram 129 mortes, 8,6 vezes mais do que no mar, de acordo com dados do Corpo de Bombeiros. Para evitar tragédias, é essencial estar atento às áreas perigosas e seguir medidas de segurança.

Os açudes mais perigosos / Rios mais perigosos /

Os rios e açudes mais perigosos

Alguns rios e açudes no Brasil são conhecidos por seus riscos, especialmente pela falta de salva-vidas e pelas condições imprevisíveis das águas. No Rio Grande do Sul, por exemplo, o Guaíba, os rios Sinos e Gravataí figuram entre os locais mais perigosos.

No Guaíba, o trecho entre a Usina do Gasômetro e o Museu Iberê Camargo é particularmente arriscado devido à irregularidade do solo, que apresenta buracos profundos, chegando a 5 metros de profundidade. Mesmo com placas de aviso indicando áreas impróprias para banho, muitos ignoram os alertas.

No Rio dos Sinos, que atravessa diversas cidades do estado, como São Leopoldo e Canoas, os pontos mais preocupantes incluem as proximidades da Rua da Barca e a Prainha de Paquetá, locais sem salva-vidas, onde os afogamentos são frequentes.

O rio Gravataí também apresenta zonas de perigo, como Passo das Canoas e Olaria, sendo necessário redobrar a atenção.

Esses rios, aparentemente calmos, escondem correntezas traiçoeiras e buracos que podem surpreender banhistas desprevenidos. Por isso, a atuação de equipes de resgate e as rondas preventivas dos bombeiros são fundamentais para evitar mais tragédias.

Cuidados ao nadar em rios e açudes

Para evitar acidentes e afogamentos em rios e açudes, algumas precauções simples podem salvar vidas. É essencial evitar entrar na água em dias de chuva, pois o aumento repentino do volume de água, conhecido como cabeça d’água, pode surpreender e arrastar banhistas.

Caso seja surpreendido por esse fenômeno, a recomendação é buscar uma pedra para se ancorar até que o nível da água baixe.

Outro cuidado é evitar nadar em açudes que estão sangrando, pois a força das águas transbordantes pode gerar correntezas imprevisíveis e muito perigosas.

O uso de repelente também é aconselhado para proteção contra mosquitos, comuns em áreas de águas doces.

Além disso, é crucial preservar os rios e açudes, evitando práticas como jogar lixo nas águas, despejar óleos e substâncias químicas nos ralos, e poluir a mata ciliar, que protege esses corpos d’água.

Ao manter essas áreas limpas e seguras, contribuímos não apenas para a preservação ambiental, mas também para reduzir os riscos de afogamento e outros acidentes.

Assim, ao visitar rios e açudes durante o verão, é fundamental adotar essas medidas de segurança, respeitar as placas de advertência e, sempre que possível, buscar locais com a presença de salva-vidas.

Dessa forma, é possível aproveitar o lazer nas águas doces de maneira segura e consciente.

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