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No estado do Rio de Janeiro, uma nova medida foi implementada para incentivar a apreensão de fuzis, armas frequentemente associadas ao crime organizado. O governador Cláudio Castro anunciou que policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e outras forças de segurança receberão uma bonificação financeira por cada fuzil retirado de circulação.
O decreto que institui essa bonificação estabelece um pagamento de R$ 5 mil por fuzil apreendido. Este valor será dividido entre os membros da equipe responsável pela apreensão, caso mais de um agente esteja envolvido.
A medida é parte de um esforço mais amplo para melhorar a segurança pública e aumentar a eficácia das operações policiais no estado.
Como funciona o processo de bonificação
Para que o bônus seja concedido, é necessário seguir uma série de protocolos. Após a apreensão, a arma deve passar por um laudo pericial realizado pelo Departamento Geral de Polícia Técnico-Científica da Polícia Civil. Este laudo é essencial para validar a apreensão e deve ser anexado ao procedimento policial correspondente.
Somente após a conclusão deste processo, o pagamento do bônus é autorizado.
O governador Cláudio Castro destacou a importância de mudanças legislativas para complementar essa iniciativa. Ele defende a aplicação de penas mais severas para aqueles que forem pegos portando fuzis, que são classificados como armas de guerra.
A introdução deste bônus tem como objetivo principal a redução da circulação de fuzis no Rio de Janeiro. No ano anterior à implementação do decreto, as forças de segurança estaduais apreenderam 732 fuzis. Com a nova medida, espera-se que esse número aumente significativamente, contribuindo para a diminuição da violência armada.
Além disso, a bonificação é vista como uma forma de reconhecimento e valorização do trabalho dos policiais, que enfrentam riscos consideráveis em suas operações diárias.