Recentemente, o governo de Javier Milei na Argentina tomou uma decisão significativa ao cancelar benefícios sociais de mais de 27 mil pessoas. Esta medida foi anunciada em janeiro e está relacionada a irregularidades encontradas em programas voltados para a empregabilidade. A ação faz parte de um esforço para garantir que os recursos públicos sejam destinados apenas a quem realmente atende aos critérios estabelecidos.
O Ministério do Capital Humano foi responsável por identificar essas irregularidades. Foram detectados 27.208 casos no programa “Potenciar Trabajo” e 12 no “Potenciar Empleo”. A análise envolveu uma verificação minuciosa dos beneficiários para assegurar que todos cumprissem os requisitos necessários para o recebimento dos auxílios. Como resultado, espera-se uma economia de mais de 2 bilhões de pesos para o governo.
Irregularidades encontradas
As incompatibilidades que levaram ao cancelamento dos benefícios foram variadas. Entre elas, destacam-se casos de trabalhadores autônomos que não deveriam estar recebendo os auxílios, pessoas que residem no exterior e até mesmo beneficiários falecidos.
Além dos cancelamentos já realizados, o governo está analisando a situação de outros 150 mil beneficiários que viajaram para fora do país. Essa revisão busca garantir que os recursos sejam utilizados de forma justa e eficiente, evitando fraudes e abusos.
O impacto do cancelamento dos benefícios
Desde o início do novo governo, mais de 31 mil pessoas perderam seus benefícios sociais. Essa decisão tem gerado debates sobre o impacto social e econômico da medida. Enquanto alguns argumentam que é necessário um controle rigoroso para evitar desperdícios, outros se preocupam com as consequências para aqueles que realmente dependem desses auxílios para sobreviver.
O programa “Potenciar Trabajo” tem como objetivo principal melhorar o emprego e fomentar novas propostas produtivas. Isso é feito através do desenvolvimento de projetos socioprodutivos, sociocomunitários, sociolaborais e de conclusão educacional.
