O Pix, sistema de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central do Brasil, tem se destacado como uma das opções mais rápidas e convenientes para transações financeiras no país desde seu lançamento em 2020.
Essa popularidade crescente trouxe consigo novas preocupações relacionadas à segurança, levando o Banco Central a implementar novas regras para proteger os usuários.
Recentemente, o Bacen introduziu mudanças significativas nas regras do Pix, com foco na limitação de valores em transações realizadas em novos dispositivos. Isso afeta os clientes de todos os bancos, inclusive os do Banco Santander.
Novas regras do Pix
Uma das principais mudanças introduzidas pelo Banco Central é a implementação de limites para transações realizadas em dispositivos não cadastrados. Para garantir maior segurança aos usuários, foi estabelecido um limite de R$ 200 por transação e um limite diário de R$ 1.000 para transferências iniciadas nesses dispositivos.
Para usuários que realizam transações a partir de dispositivos já registrados em suas contas bancárias, os limites atualmente em vigor continuarão sem alteração.
Por que o Banco Central implementou essas alterações?
A principal razão para a introdução das novas regras é a segurança dos usuários. Apesar de o Pix ser considerado uma ferramenta segura com vários mecanismos de proteção, ainda existem riscos associados a transferências indevidas.
Em muitos casos, esses riscos ocorrem devido a vazamentos de informações confidenciais ou falhas de segurança por parte dos próprios usuários.
As mudanças visam minimizar o risco de prejuízos financeiros significativos em casos de acesso não autorizado às contas dos usuários. Ao limitar a capacidade de transferência em dispositivos não cadastrados, o Banco Central busca dificultar as ações de golpistas e proteger os usuários contra perdas financeiras consideráveis.
