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Saiba se você terá aumento ou redução na conta de luz após decreto de Lula

O governo brasileiro, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou uma medida provisória que visa ampliar a isenção da conta de luz para a população de baixa renda. Conhecida como “MP do Setor Elétrico”, essa iniciativa busca beneficiar cerca de 60 milhões de brasileiros, oferecendo tarifas de energia mais acessíveis.

No entanto, a implementação dessa medida tem gerado dúvidas sobre seu impacto geral, especialmente em relação aos custos para outros setores.

De acordo com estudos divulgados, enquanto a medida promete aliviar o bolso dos consumidores mais pobres, ela pode resultar em um aumento de até 12% nas tarifas de energia para o setor industrial. 

Quem será beneficiado pela MP do Setor Elétrico?

A medida provisória estabelece que consumidores que utilizam até 80 kWh por mês terão direito a um desconto integral na conta de luz. Para se qualificar, as famílias devem atender a critérios sociais específicos, como estar inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) com uma renda mensal de até meio salário mínimo per capita.

Além disso, famílias com membros que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), bem como comunidades indígenas e quilombolas, também são elegíveis.

Com essa isenção, os pequenos consumidores de energia e aqueles que optaram pelo mercado livre podem esperar uma redução de 8% a 16% nos custos de energia elétrica. Essa mudança visa proporcionar um alívio financeiro significativo para aqueles que mais precisam, sem ultrapassar o limite de consumo estabelecido.

Como será financiada a redução nas tarifas de energia

O financiamento da redução nas tarifas de energia para os consumidores de baixa renda será, em parte, compensado por um aumento nos custos para outros grupos de consumidores. O setor industrial, por exemplo, pode enfrentar aumentos nas tarifas, o que levanta preocupações sobre a competitividade e os custos de produção.

Além disso, a classe média também pode sentir os efeitos dessa redistribuição de custos, uma vez que a carga pode ser repassada de forma indireta.

As análises indicam que essa medida, embora benéfica para os mais pobres, pode ter implicações econômicas mais amplas.

Clyverton da Silva

Jornalista e revisor, especialista em benefícios.

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