O rendimento médio de todas as fontes dos brasileiros foi de R$ 3.057 em 2024, segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (8).
Em 2024, o Brasil registrou um aumento significativo no número de pessoas com algum tipo de rendimento, alcançando 66,1% da população, o que equivale a 143,4 milhões de pessoas. Este aumento é observado em comparação com o ano anterior, quando 64,9% dos brasileiros possuíam rendimentos.
Os dados são provenientes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, que analisa os rendimentos de diversas fontes, incluindo trabalho, aposentadorias, pensões e programas sociais.
O crescimento do rendimento médio no país foi impulsionado principalmente pela renda do trabalho, que alcançou o maior valor já registrado na série histórica, com um aumento de 3,7% em relação a 2023. No entanto, o valor médio de outras fontes, como aposentadorias e programas sociais, permaneceu praticamente inalterado, com um valor estimado em R$ 1.915.
Principais fontes de rendimento no Brasil
Os rendimentos no Brasil provêm de diversas fontes, sendo o trabalho a principal delas. Além disso, aposentadorias, pensões, aluguéis, pensões alimentícias e programas sociais do governo também contribuem significativamente para a renda das famílias.
Em 2024, os rendimentos de programas sociais, como o Bolsa Família, atingiram R$ 836, o maior valor da série histórica, representando um aumento de 2,2% em comparação a 2023.
Outras fontes de rendimento, como seguro-desemprego e rentabilidade de aplicações financeiras, também mostraram crescimento. O valor médio desses rendimentos foi de R$ 2.135, o mais elevado já registrado para essa categoria, com um aumento de 12% em relação a 2023.
Qual o impacto dos programas sociais no Brasil em 2024?
Os programas sociais tiveram um papel crucial na renda das famílias brasileiras em 2024. O percentual de brasileiros que recebem esses benefícios aumentou para 9,2%, um crescimento em relação a 2023 e ao período pré-pandemia em 2019.
O Novo Bolsa Família, que substituiu o Auxílio Brasil, teve um impacto significativo, com aumento no valor pago às famílias e inclusão de adicionais para crianças, adolescentes e gestantes.
