Veja quais são as cidades mais prazerosas para viver no Brasil
O Índice de Progresso Social (IPS) é uma ferramenta que mede a qualidade de vida em diferentes municípios, considerando aspectos sociais e ambientais. Ao contrário de indicadores econômicos tradicionais, como o Produto Interno Bruto (PIB), o IPS foca em como os resultados sociais e ambientais impactam diretamente a vida das pessoas.
Ele é composto por 57 indicadores, divididos em três dimensões principais: necessidades humanas básicas, fundamentos do bem-estar e oportunidades.
Esses indicadores ajudam a identificar como diferentes municípios se comparam em termos de qualidade de vida, revelando desigualdades que não são explicadas apenas por dados econômicos. A análise do IPS é essencial para o desenvolvimento de políticas públicas que visem melhorar o bem-estar social de forma integrada e sustentável.
Gavião Peixoto, uma pequena cidade no interior de São Paulo, lidera o ranking nacional de qualidade de vida pelo segundo ano consecutivo, com uma pontuação de 73,6. A cidade se destaca por sua infraestrutura de saúde e educação, além de oferecer diversas atividades esportivas e culturais para seus habitantes.
A presença da Embraer, uma das maiores fabricantes de aviões do mundo, também contribui para o desenvolvimento econômico e social da região.
Historicamente, Gavião Peixoto surgiu de um assentamento rural e abrigou uma colônia de imigrantes russos. Apesar de sua origem humilde, a cidade evoluiu significativamente, tornando-se um exemplo de como o progresso social pode ser alcançado mesmo em municípios menores. A proximidade com polos educacionais e tecnológicos, como São Carlos e Araraquara, também favorece o desenvolvimento local.
Desafios enfrentados por outras regiões do Brasil
Enquanto o Sudeste e o Sul do Brasil apresentam os melhores índices de qualidade de vida, as regiões Norte e Nordeste enfrentam desafios significativos. Municípios como Uiramutã (RR) e Jacareacanga (PA) estão entre os que possuem as piores pontuações no IPS.
Fatores como infraestrutura precária, acesso limitado a serviços básicos e desigualdades socioeconômicas contribuem para essa disparidade.
Essas regiões necessitam de políticas públicas focadas em melhorar o acesso à educação, saúde e saneamento básico.