Veja qual a opinião do Papa Leão 14 sobre casamentos homoafetivos
Nesta quinta-feira, 7 de maio, o mundo católico testemunhou a ascensão de um novo líder espiritual, o Papa Leão XIV. Com sua primeira aparição na sacada da Basílica de São Pedro, o pontífice assumiu o desafio de guiar a Igreja Católica em tempos de mudança e desafios sociais.
A expectativa é que ele continue o legado de seu antecessor, Papa Francisco, em muitos aspectos, mas com algumas diferenças notáveis.
Um dos temas mais discutidos é a postura do Papa Leão XIV em relação à comunidade LGBTQIA. Enquanto Francisco adotou uma abordagem mais acolhedora, famosa por sua declaração “Quem sou eu para julgar?” em relação aos clérigos gays, Leão XIV, anteriormente conhecido como Cardeal Robert Prevost, tem um histórico de declarações menos receptivas.
Qual é a posição do Papa Leão XIV sobre a comunidade LGBTQIA?
O Papa Leão XIV, durante seu tempo como cardeal, expressou opiniões conservadoras sobre questões de gênero e sexualidade. Em um discurso de 2012, ele criticou a mídia ocidental por promover o que chamou de “crenças e práticas em desacordo com o Evangelho“, mencionando especificamente o “estilo de vida homossexual” e “famílias alternativas”.
Como bispo em Chiclayo, no Peru, ele se opôs a iniciativas de educação sexual que incluíam discussões sobre identidade de gênero, argumentando que essas ideias eram confusas e criavam “gêneros que não existem”. Essa postura sugere que, sob sua liderança, a Igreja pode adotar uma abordagem mais tradicional em relação a essas questões.
Controvérsias envolvendo o Papa Leão XIV
Além de suas opiniões sobre questões sociais, o Papa Leão XIV também enfrentou críticas relacionadas a casos de abuso sexual dentro da Igreja. Durante seu tempo como bispo, ele foi acusado de não investigar adequadamente alegações de abuso por parte de um padre em Chiclayo. Após a chegada de um novo bispo, a investigação foi reaberta, mas o episódio continua a ser um ponto de controvérsia.
Outra polêmica surgiu durante seu período como arcebispo de Chicago, onde foi acusado de não informar uma escola católica sobre a presença de um padre acusado de abuso em um mosteiro próximo. Como chefe da ordem dos agostinianos na época, ele teria aprovado a mudança do padre para o local recluso, o que gerou críticas sobre sua gestão de casos de abuso.