Conheça os 8 brasileiros que podem ser eleitos o novo Papa
O conclave é um evento de grande importância na Igreja Católica, onde cardeais de todo o mundo se reúnem para eleger o novo papa. Este processo ocorre na Capela Sistina, no Vaticano, e é caracterizado por seu rigor e tradição.
A eleição é realizada a portas fechadas, e o voto é secreto, depositado em uma urna. O conclave é convocado entre 15 e 20 dias após a morte ou renúncia do papa, e somente cardeais com menos de 80 anos têm direito a voto.
Neste ano de 2025, o conclave será realizado a partir de 7 de maio, após o falecimento do papa Francisco em 21 de abril. Neste ano, 135 cardeais estão aptos a votar, e para ser eleito, um candidato precisa obter pelo menos dois terços dos votos.
Embora qualquer homem considerado idôneo possa ser eleito papa, a tradição há séculos favorece a escolha entre os cardeais.
Cardeais brasileiros elegíveis
O Brasil possui uma representação significativa no colégio cardinalício, com oito cardeais, dos quais sete têm poder de voto no conclave.
Os cardeais brasileiros que podem se tornar o próximo papa são:
- Cardeal Odilo Pedro Scherer: arcebispo da Arquidiocese de São Paulo;
- Cardeal João Braz de Aviz: arcebispo emérito da Arquidiocese de Brasília e da Congregação para a Vida Consagrada;
- Cardeal Orani João Tempesta: arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro;
- Cardeal Sergio da Rocha: arcebispo da Arquidiocese de Salvador;
- Cardeal Paulo Cezar Costa: arcebispo da Arquidiocese de Brasília;
- Cardeal Leonardo Ulrich Steiner: arcebispo da Arquidiocese de Manaus;
- Cardeal Jaime Spengler: arcebispo da Arquidiocese de Porto Alegre;
- Cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo emérito da Arquidiocese de Aparecida (SP). Não poderá votar devido à idade, 88 anos.
Como funciona o conclave
O conclave é um processo altamente cerimonial e sigiloso. Os cardeais eleitores são isolados do mundo exterior, sem acesso a meios de comunicação, até que um novo papa seja eleito.
Durante o conclave, são realizadas votações diárias, e a fumaça branca, sinalizando a eleição de um novo papa, é um dos momentos mais aguardados.
Os cardeais não podem votar em si mesmos e devem buscar consenso para eleger o novo líder da Igreja.